Gostaria muito de dizer que vou ficar aqui, que não vou sentir saudades mas sinto que é impossível. Claro que preciso de tempo para acostumar-me. Meu marido e a Mazé têm sido o meu esteio nesses momentos. A Mazé, também na fase de adaptação, tem procurado camuflar a grande falta dos amigos e do namorado que deixou, fazendo unhas dos brasileiros. Ela une o útil ao agradável. Assim, ganha o seu dinheirinho extra.
Nos ajudamos mutuamente. Mas não quero fazer disto uma tortura. Embora a saudade esteja presente, não vou ficar lamentando algo para ficar infeliz o tempo em que viver aqui, afinal, viver em Nagóya é muito bom, pois é lugar que oferece segurança e muito conforto. Este ano quero reformar a minha vida, crescer ainda mais, trabalhar, tentar ajudar os que precisam de mim e dar aulas.
Fazer amigos tem sido muito fácil. Os brasileiros que aqui vivem são muito solícitos e gostam de ajudar.O melhor é sair para ventilar a cabeça. Descobrir coisas e lugares interessantes nem que seja numa loja do shopping.
Hoje foi o dia das compras estou tentando ajudar a Mazé nas suas primeiras compras e claro, não deixo de comprar algo para mim também. Gastar foi sempre o meu forte. Qual mulher não gosta de comprar? As compras nos divertem e nos proporcionam momentos de descontração. Muito bom descobrir que aqui também tem bons lugares para gastarmos um pouco com a vaidade. Aproveitamos e fomos tomar café e descansar um pouco pq a quantidade de pessoas transitando pelas loja era enorme.
Para começar o ano renovada, compramos algumas roupinhas, sapatos e bolsas. Em casa, a Mazé resolveu fazer umas luzes no meu cabelo. Confesso a minha coragem em entregar a ela essa tarefa mas o resultado foi muito bom.
A noite assistimos uma reportagem muito bonita sobre os meus trabalhos, transmitida pela TV do IPC .
E, assim, vou aprendendo a gostar deste país tão cheio de mistério.
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