terça-feira, 18 de novembro de 2008

Arrepender ou não...eis a questão


Algumas pessoas falam que não se arrrependem do que fizeram mas se arrependem do que não fizeram.
Me arrependo de coisas que não fiz e de coisas que fiz.
Gostaria de ter feito muitas coisas. Mas, principalmente, de ter tido coragem para enfrentar certos preconceitos e tabús. De ter tomado atitudes perante aquilo que eu achava que ia contra os meus princípios. Atitudes que hoje poderiam ter mudado uma parte da minha história.

Não sei se foi por medo, por covardia ou pela educação que até então era muito rígida.

O certo é que atitudes não tomadas fazem com que hoje eu me arrependa de não tê-las colocado em prática.
Por outro lado, coisas que fiz também estão ligadas a coisas que não fiz.
Coisas que não deveria ter feito mas que não foram totalmente ruins e que me trazem grandes recordações.
Acontece que, comportamentos que temos em determinadas épocas de nossas vidas, obedecem a leis e normas do momento e que são impostas pela sociedade. Qualquer deslize, e a pessoa já está fora do compasso, deslancha tudo e acaba sofrendo.
Claro que a ética e o bom senso falou mais alto em determinadas situações. Tive que ter o vale quanto pesa. Colocar na balança e ver o que poderia pesar mais em determinados momentos.
Agir destrambelhadamente, sem pensar, muita gente o faz. Mas as consequências por determinados atos, podem vir a curto ou a longo prazo.
O que se pode tirar disto é o aprendizado e o amadurecimento. Com certaza, o fazer algumas vezes e em outras o não fazer, trouxeram-me mais experiência de vida. Alguns erros ficaram, não puderam ser consertados mas, em contrapartida, alguns acertos que me proporcionaram uma vida sem remorsos e sem culpas.

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