segunda-feira, 28 de julho de 2008

Terra do Sol Nascente-Nagoya







Depois de breve história de japoneses e brasileiros, gostaria de deixar aqui a minha impressão sobre este país e um povo simples e ao mesmo tempo sofisticado na sua forma de ser. Um povo que deveria ser reverenciado por todo mundo por muitas razões. Ao mesmo tempo, falar um pouco de como é este país.
Estou encantada!!! Encantada pela beleza em todas as suas nuances. Não creio haver no mundo beleza tão completa.
Já estive em Tokyo anteriormente mas não conhecia a verdadeira essência deste país.
Morar aqui tem sido um aprendizado. Algo com certeza me estava reservado.
Civilidade foi algo que escutei por muitas vezes mas não sabia sequer onde aplicá-la.
Encantada não só com tamanha beleza dos jardins, praças, edificações mas com a limpeza, a cordialidade, o atendimento, a confiança, a honestidade, enfim, a educação de todos.
Um povo que transcende honestidade, brio, honra e educação em todos os sentidos.
Um povo que merece respeito do mundo. No entanto, o que se vê é preconceito com essa raça que só tem a ensinar a todos nós, principalmente aos brasileiros.
Povo que há tempos usa a reciclagem.
O lixo é reciclado e todos contribuem para que essa tarefa seja cumprida, inclusive os jovens e crianças. Existem mutirões nos bairros que ajudam na limpeza.
Tudo é tão limpo!!! Os banheiros públicos são de primeira. Não falta papel e nem sabonete.
As ruas e os carros de coleta do lixo são limpíssimos.
A honestidade dos japoneses deixa qualquer cidadão de outro país com inveja. Imagine que no dia 21, segunda-feira, feriado, fui com amigos a um parque museu. Um dos meus amigos perdeu a carteira com dinheiro. Em menos de 5 minutos a carteira estava sendo devolvida na íntegra.
Ninguém tira nada das árvores, dos jardins, das ruas, enfim, ninguém rouba nada por supérfluo ou valor que tenha, mesmo que esteja de acesso fácil.
Aqui, quando se acha algo, a melhor maneira é entregar o achado à polícia. Eles já têm isso em mente. Faz parte da educação.
Atendimento nas lojas não tem igual. Ao comprar qualquer produto, ele é entregue com as duas mãos e o freguês é levado até a porta.
Além disso, a reverência faz parte deles. Não são acostumados ao cumprimento de mãos.
Somente reverenciam as pessoas com a inclinação do corpo e algumas palavras.
Até as crianças são elegantes com os adultos.
Quando cobram uma conta atrasada, chamam a atenção de alguém por algo errado ou algum delito qualquer, eles pedem desculpas. Desculpas faz parte do dia-a-dia dos japoneses.
E sempre com um sorriso.
No trânsito são finíssimos. Raramente se ouve uma buzina. Música alta, nem pensar.
Nos restaurantes ou outro lugar qualquer não aceitam propina. É ofensa oferecer dinheiro, mas pode-se presenteá-los com outra coisa. Geralmente oferecem biscoito ou chá.
As cidades em si já têm aspecto ocidental. Os edifícios são modernos e a cada dia aparecem novos arranha-céus

Algumas cidades sofreram reforma por causa dos grandes terremotos. Este país não está livre dos grandes abalos. Mesmo assim eles constroem e a tecnologia empregada está a cada dia mais sofisticada na prevenção de abalos terrestres.
As estações são bem definidas.


As poucas casas, são bem cuidadas com pequenas árvores típicas e que ornamentam . Na primavera, eles cobrem de flores os jardins e entradas das casas.
As cidades cobrem-se de sakuras(cerejeiras japonesas), dando um ar alegre ao ambiente. As pessoas tem todo um ritual para receberem esse tipo de floração das árvores.

No outono, as pessoas se movimentam de cidade para cidade ou procuram parques e jardins nos bairros para ver o Koyoo, coloração das folhas das árvores.
Inverno não é tão rigoroso mas faz frio e venta quase sempre.
Verão é intenso. O calor nas ruas e nas casas chega a ser insuportável.

Bem, não sou adepta à comida japonesa. Não gosto de peixe cru e do gosto do tempero. Há quem ame a culinária japonesa. A quantidade servida, geralmente é pouca para nós ocidentais. A qualidade, segundo as pessoas, é a melhor possível. O aspecto lúdico dos pratos é de dar água na boca. Eles brincam com a decoração dos pratos e as comidas são servidas em pequenas porções.
Os japoneses são magros e de estatura mediana. Os homens quase sempre usam terno escuro e no verão, geralmente calça preta e camisa branca. São vaidosos. Pintam cabelos e fazem as sobrancelhas. Não podem ver um espelho. Os jovens chegam a ter aspecto meio andrógino.


As mulheres se vestem de forma mais moderna. Algumas, no verão, cobrem os braços para evitarem o sol. Elas usam saias curtas e short inclusive no inverno mas evitam mostrar o colo.

Algumas adolescentes se vestem de forma informal, misturando cores e roupas. Os sapatos bem exóticos. Há as que se vestem como bonecas antigas. As roupas são caríssimas

Raramente se manifestam em público de forma indecorosa. Os casais não se beijam em público. Alguns mais velhos se vestem com roupas típicas. As mais sofisticadas são muito caras. Chegando a custar mais ou menos 5 mil dólares.

Infelizmente alguns brasileiros não entendem que devem respeitar o país que os acolhe.
Já existem lugares que os proibem de entrar. A cada delito de um brasileiro, nós deixamos de ser bem quistos aqui. Não é o meu caso mas em alguns lugares brasileiros são hostilizados pela falta de educação. continua...

Cem anos

Este é o ano da comemoração do Centenário Japão/Brasil. Em 1895, Japão e Brasil assinaram o Tratado de amizade e cooperação. Setecentos e oitenta e um japoneses partiram rumo ao Brasil.
Em junho de 1908, na Era Meiji, chega ao Brasil o primeiro navio de imigrantes japoneses.
A comunidade de Nikkeis e descendentes no Brasil, chega a mais ou menos 1.5 milhão. A maior população japonesa fora do Japão encontra-se no Brasil.
No começo foi muito difícil para eles. O idioma, a religião, a alimentação, os costumes e até o preconceito foram barreiras enfrentadas por eles. Com todas as dificuldades, a maioria conseguiu prosperar. Eles contribuiram muito para o desenvolvimento cultural e econômico do nosso país. levaram não somente a garra e a força pelo trabalho como também a arte, a culinária, os costumes e as crenças.
Aqui no Japão, a comunidade brasileira chega a pouco mais de 300 mil descendentes de japoneses. O número de dekasseguis é menor do que os de japoneses que residem no Brasil.
Agora são os descendentes que chegam a este país. Seria o retorno daqueles pioneiros através dos seus descendentes. É a inversão do fluxo migratório: brasileiros descendentes ou cônjuges de japoneses à procura de melhores oportunidades.
Assim como o Brasil abriu as portas aos japoneses há cem anos, agora é vez do Japão, que recebe de braços abertos os filhos dos seus filhos.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Little World parte XXIV- Museu-Inuyama-Nagoya






Na loja parque, esta moça dormia em pé enquanto escolhíamos o que comprar. hehehehehe

Little World parte XXIII- Museu





Little World parte XXII- Museu





Little World parte XXI- Museu




Little World parte XX- Museu





Little World parte XIX- Museu





Little World parte XVIII- Museu




Little World parte XVII- Museu




Little World parte XVI- Museu




Little World parte XV- Museu




Little World parte XIV- Museu




Little World parte XIII- Museu





Little World parte XII- Museu





Assim dizem eles

Assim dizem eles
Os políticos

Eu

Eu
Central Park