quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quantas águas ainda vão rolar?

As águas já rolaram e quantas mais ainda estão por rolar.
Creio que a ganância desenfreada, a ambição sem controle do homem, faz com que a Mãe Terra se revolte. É inconcebível que isso continue. Naturalmente que este mundo não nos pertence. Se fôssemos donos do mundo com certeza cuidaríamos dele.
A Mãe Terra chora e nos cobra com toda a sua fúria.
Ela não mais respira, ela se rebela, se revolta, ela está cobrando e estamos pagando caro. É o preço que vamos pagar. Afinal, somos os grandes culpados. Reparar o quê a essas alturas? O ser humano no afã de ter mais, esquece da geração seguinte. Os nossos filhos e netos herdarão um mundo despedaçado. Quantos ainda morrerão pela inconsequente obra do bicho homem? Penso nos meus. Penso no quanto também tenho a culpa. Penso naqueles que não estão nem ai para o problema.
Nas autoridades hipócritas que diante de uma tragédia de tamanho porte, tentando se eximirem de culpa, fazem promessas mirabolantes que parecem que um dia funcionarão mas que são palavras de momento e que em breve cairão no esquecimento. Senvergonhice pura!!!!
Despois que tudo se ajeitar, ninguém mais vai lembrar das vidas ceifadas, das crianças desemparadas, das lágrimas de dor de um pai ou uma mãe, dos mutilados e doentes, dos que perderam tudo e não têm mais morada. A memória das autoridades e´curta.
Até quando teremos notícias horrendas por descaso das autoridades? Até quando aprenderemos a jogar o lixo no lugar certo. Até quando aprenderemos que muitas coisas podemos mudar.
Cresci escutando as pessoas dizerem que Deus é brasileiro,que o Brasil é abençoado por Deus e que não temos tsunami, terremotos, grandes catástrofes. É, só que Deus cansou com os homens. O homem é o diabo da Terra. Ele é quem usa a ciência para destruir, quem usa o seu aprendizado contra si mesmo. Portanto, Deus cansou? Pois vão culpar a ELE tb.Até o próximo episódio de destruição do homem pelo homem.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aprendendo a lidar com as perdas

Estava batutando aqui comigo mesma a respeito de algo que li não sei onde. Era sobre as coisas que temos. Falava que tudo o que temos neste mundo é emprestado. Nada é nosso. Não levaremos casa, carro, dinheiro, objetos..... Enfim, nada ..nada. Pensando nisso, estou aprendendo a lidar com as perdas e com os ganhos também. Claro que não vou me abster de coisas inerentes ao ser humano. Não vou deixar de ter coisas de que gosto. Mas vou tentar maneirar.EStou me exercitando para não me apegar aos bens materiais de uma forma como se eles fossem eternos e eu também.
No dia 28 de janeiro de 2008, perdi uma pulseira de ouro,meu primeiro presente que dei a mim. Na hora, tentei me desligar. Não fiquei pensando, não perdi o sono. Apenas entendi que desde os meus 18 anos com aquele objeto, eu já teria usufruido dele o suficiente e que se tivesse que ser meu por mais algum tempo, eu o acharia.
O ser humano tem dificuldades de conviver com as perdas.
Claro que tem algumas perdas que marcam para sempre. Essas são realmentes mais difíceis de digerir. Aprender a elaborar as perdas muitas vezes é difícil principalmente se for algum ente querido. Tem coisas que nos perseguem para sempre.
Meu pensamento divaga nessas horas. Penso em quantas pessoas construiram um castelo nas vida, ou sejam, subiram...subiram...alcançaram estabilidade e de uma hora para outra o castelo se desfez. Perderam tudo. Depois, um novo começo. É, é bem difícil recomeçar.É preciso ter forças e entender a vida. Talvez, depois de uma queda sem esperar, a gente aprende que para ser feliz não precisa tanto.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Novo ano..novos dias

O ano começa e, como sempre, as esperanças de dias melhores estão estampadas na face de cada um.
Pedidos,promessas,juras,mandingas, simpatias, enfim, tudo é válido para pelo menos entrar o ano com pensamento positivo, acreditando que realmente tudo vai correr bem.
Da minha parte, não tenho muito o que pedir. Meus sonhos estão sendo todos realizados. Aproveitei bem as oportunidades que a vida me ofereceu e ainda de quebra recebi mais. O que peço a Deus é que a minha vida continue tranquila e que ELE dê sempre proteção não só a mim mas a todos que me cercam.
Para mim, cada dia é um começo. O importante é viver um dia de cada vez, sem atropelos, sem afobações, evitando estresse, brigas e tendo em mente de que tudo neste mundo nos é emprestado.
Também começamos um novo governo. Agora com uma mulher no comando. Embora não tenha votado nela, faço votos que tenha um bom governo e faça jus aos tantos votos que recebeu dos brasileiros. Que Deus a ilumine em todas as suas decisões. Estou bastante confiante!!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Na reta final.

Bem, creio que hoje estou melhor. A coluna resolveu dar uma trégua. Ainda bem, pois se não for assim, terei que ir pela primeira vez ao médico japa. Se acontecer, vai ser hilário pois falar dos sintomas fica meio difícil.

Aproveitando a colher de chá da minha coluna, resolvi olhar o guarda roupa e já separar o que vou levar para casa no Br. Estou na segunda mala. Hummm!! Ainda vai faltar espaço e talvez precise de uma terceira mala. Afinal, vou esperar os meus pertences chegarem por 3 longos meses. Como vou trabalhar, terei que levar o suficiente para esse tempo.
Tenho algumas roupas na minha casa em BSB, mas a vaidade feminina não aceita pouca coisa.
Estou contando os dias da volta. Este país foi gratificante. Morar no Japão,precisamente em Nagóia, foi algo surpreendente. Uma experiência maravilhosa que ficará na minha lembrança para sempre. Sei que sentirei saudades mas sempre digo que a casa que tenho aqui é emprestada. A minha verdadeira casa está no Br.
Quero voltar para casa. Conto os dias. Quero curtir a família, o neto, os cachorros, os periquitos e as minhas plantas. Acho que chegou a hora de parar e curtir outra vida. Mudar de ambiente, de vizinhos, de alimentação e de conhecidos.
A vida aqui foi boa mas ficar sozinha não faz o meu estilo. Fiz boas amizades, conheci lugares e pessoas interessantes. Fui feliz, me aborreci,me estressei, dei risadas, contei piadas, trabalhei, fiz besteiras, e sobrevivi. Me sinto intacta para mais uma etapa da vida.
Não quero levar mágoas de pessoas, mas também não vou passar por boazinha tentando desculpar o que não é desculpável. Vou simplesmente tentar não lembrar que existem pessoas que fazem o outro de ponte para obterem vantagens.
Pessoas assim também existem e o mau caratismo não é coisa de animal irracional.
Mas acontece com qualquer um. Portanto,um episódio isolado no meio de tantos outros bons que aconteceram. A vida continua e o meu pensamento deve ficar voltado somente para o meu regresso que será em breve, se Deus assim o permitir e vai, com certeza.

Nem só de amigo da onça vive o homem.




Estou aqui no meu sofá matutando a respeito de amigos.
O que realmente é isso? Como e quando podemos considerar uma pessoa como amiga?
Mas hoje em dia todo conhecido é amigo.Às vezes vc só viu a pessoa uma vez e logo acha que ela é amiga. - Nossa!! Não sabia que vc conhece fulana!! Sim, é uma grande amiga. E quando vc a conheceu? Ontem, a conheci ontem.Imagine!!!
Realmente é muito estranho isso.
Creio que amigos mesmo são raríssimos. Acredito muito mais naquele amigo de momento. Aquele que vc jamais imaginou ser amigo e que num momento inesperado se revela como tal.
Quando, já sem esperanças de que alguém que vc considera, apareça no momento que mais precisa e esse seu suposto amigo lhe dá as costas, vem uma outra pessoa que vc jamais imaginaria que deixaria, viagem, almoço, encontro importante em pleno dia 31 de dezembro, para simplesmente lhe atender no momento de sufoco. Ela ainda lembra que além remédios você precisa se alimentar pois não pode se levantar da cama nem para fazer xixi. Caramba!!! Acreditem que gente assim existe mesmo. E veio tanta dedicação de quem eu menos esperava.
Sei que pessoas assim, que aparecem nas horas mais inesperadas possíveis, são desprovidas de qualquer interesse em causa própria. São pessoas puras e que realmente não precisam de bajulação para mostrarem o quanto elas valem.
Os "amigos", nem apareceram e nem telefonaram para saber como estou.
Levo comigo um grande aprendizado com tudo isso.
É uma grande lição de vida e agora sei que não preciso que alguém me considere uma amiga, se eu realmente quiser fazer algo por uma pessoa. Afinal, nem cobrar comportamento tal eu devo. Simplesmente, aprendi que para fazer algo por alguém não preciso estar presente na vida dela sempre, mas o bem pode vir por e para qualquer pessoa.

Assim dizem eles

Assim dizem eles
Os políticos

Eu

Eu
Central Park