sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Tempos de crise, e agora?









Até há pouco eu imaginava que a crise financeira, que a maioria dos países atravessam, fosse algo passageiro e que logo encontrariam uma solução. A extensão do problema, até então, não me preocupava muito.
Mas estou começando a me preocupar com a situação e, principalmente, do estado de penúria que alguns brasileiros se encontram. Creio que se logo não encontrarem uma solução, a situação ficará ruim para muita gente.
Muitos desvalidos não procuram ajuda por vergonha e por não terem o mínimo para a sobrevivência.
Pessoas que vivem longe da sua Pátria e que perderam emprego e agora querem voltar aos seus países de origem, estão vendendo imóveis para retornarem.
Como vai ser, não sei. Como o Governo vai ajudar esse tanto de gente que está deixando tudo para trás? É triste ver que a cada dia pessoas são demitidas dos seus empregos. Pessoas com família para sustentar e contas a pagar.
Por outro lado, aqueles que não se preocuparam em nenhum momento com o futuro, que esbanjaram, agora estão dando conta da burrice que fizeram. Realmente, sair do seu país e não conseguir fazer uma economia, ter um pé de meia pensando no amanhã, não sabe que está sujeito a um imprevisto como esse. Assim, como o problema agora é a economia mundial, também não podemos descartar uma doença que chega de repente ou algum outro tipo de gasto que venha desestabilizar o orçamento familiar.
Para quem vê de perto e toma conhecimento de que a cada momento uma fábrica despeja centenas de empregados, sabendo que dentre eles estão muitos dos nossos, dói por serem eles nossos irmãos e, por outro lado, saber que a crise atinge também a outras Nações.
Para quem não sabe, Japão abriga mais de 300 mil brasileiros distribuidos nas mais importantes cidades e Nagoya, principalmente, onde estão as maiores fábricas.
A cada dia vem notícia de despejo. O desespero já começa a tomar conta das pessoas. Alguns não dormem na expectativa de serem os próximos demitidos.
O Governo está tentando aumentar o prazo do seguro desemprego dado a certas pessoas. Por outro lado, muitos não têm direito ao seguro, então, a situação fica pior. Apesar do seguro ser somente uma quantia simbólica, pois não dá para se fazer muita coisa, a pessoa pelo menos tem algum até encontrar uma solução. É melhor do que nada.
Mesmo diante da crise, algumas pessoas ainda conseguem emprego, raros são os casos. Aqueles com alguma qualificação que o mercado não pode prescindir, estão tranquilos.

No momento, melhor mesmo é procurar ser o super homem e tentar driblar a crise.

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